quinta-feira, 24 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Ler as estrelas
No céu brilham estrelas
parece que nos chamam
para
desenhar as figuras
que nele se podem ler.
O Rio Alva
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas aflições, securas, gritos afiados
na garganta.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas pedras cantadas
de queda em queda.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas hortas, batatais e quilovátios
e estrelas correntes.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas trutas bailarinas
no véu de águas finas.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar
entre dedos abertos.
Poema de Mário Castrim
Fonta: "Conto estrelas em ti" Edições Campo de Letras.
deixem-no passar.
Com suas aflições, securas, gritos afiados
na garganta.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas pedras cantadas
de queda em queda.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas hortas, batatais e quilovátios
e estrelas correntes.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar.
Com suas trutas bailarinas
no véu de águas finas.
Deixem passar o Rio Alva. Deixem-no
deixem-no passar
entre dedos abertos.
Poema de Mário Castrim
Fonta: "Conto estrelas em ti" Edições Campo de Letras.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Guarda-Roupa de Nuvens
Há nuvens para tudo
para todos os gostos.
Ou barcos parados
no céu ondulado
das tardes de Agosto
ou lenços rasgados
pelos nervos do vento
dum Maio indisposto.
Há nuvens para tudo
em nuvens havendo.
Ou damas rosadas
pisando azinhagas
dos fins de Setembro
ou velhas barbaças
deitando fumaças
por todo o Dezembro.
Há nuvens para tudo
rolando nos olhos.
Comboio correndo,
camisas de folhos,
leões indolentes,
corujas, serpentes,
cascatas, torrentes,
rochedos e escolhos.
Há nuvens para tudo
e, às vezes, sem querer,
um céu branco e mudo,
cortina em veludo,
que não deixa ver
as nuvens desnudas
que ensaiam e mudam
o ser e o parecer
para o baile de entrudo
do nosso prazer.
Poema de António Torrado
Fonte: "Conto estrelas em ti" Edições Campo de Letras.
para todos os gostos.
Ou barcos parados
no céu ondulado
das tardes de Agosto
ou lenços rasgados
pelos nervos do vento
dum Maio indisposto.
Há nuvens para tudo
em nuvens havendo.
Ou damas rosadas
pisando azinhagas
dos fins de Setembro
ou velhas barbaças
deitando fumaças
por todo o Dezembro.
Há nuvens para tudo
rolando nos olhos.
Comboio correndo,
camisas de folhos,
leões indolentes,
corujas, serpentes,
cascatas, torrentes,
rochedos e escolhos.
Há nuvens para tudo
e, às vezes, sem querer,
um céu branco e mudo,
cortina em veludo,
que não deixa ver
as nuvens desnudas
que ensaiam e mudam
o ser e o parecer
para o baile de entrudo
do nosso prazer.
Poema de António Torrado
Fonte: "Conto estrelas em ti" Edições Campo de Letras.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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