sábado, 9 de outubro de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

poema do sol e do amor


Do norte ao sul o céu ardia todo.
Lodo
Só à tona dos sonhos impedidos.
Da fundura dos olhos
Cobras novas mordiam os sentidos.


É inútil resistir ao forte amor.
A noite carregada
Estoira sempre
E não há nada
-Medo, impossível - que se ponha à frente.


Silêncio constelado ! A sombra ardia.
E quando o sol mostrou
A cabeça de fogo
Logo
Do norte ao sul um grito reboou.


O mar e as águias
POESIAS DE ANTÓNIO CABRAL

quinta-feira, 1 de abril de 2010

sábado, 13 de março de 2010

Comentário à história: "A noite em casa da minha avó" de José Fanha


O menino não gostava quando a noite chegava e tinha que ir dormir. Sentia medo. Um medo estranho. Medo de coisas que ele sabia que não existiam. Não gostava da noite.
Para ele a magia da noite só existia quando dormia em casa da avó. Aí sim, havia muitas estrelas no céu, os grilos, os pirilampos cantavam, os cães ladravam ao longe... Aí, a noite não aparecia vestida de medo, era bela e mágica.

Menina com arco (Renoir)

A Janela e o Barco


A janela abriu-se e viu, no rio,
um barco à vela.
Janela: Leva-me contigo.
Barco: Espera tu por mim.
Janela: Fica tu comigo.
Barco: Não consigo.

E partiu
rio acima.
Embaciaram-se os vidros da janela
que soltou as cortinas
a acenar, a acenar
para a esteira de espuma do barco à vela
a escoar-se, na neblina.

Tempo passou.

O barco pois claro que voltou.
Tinha de voltar.
Mal o viu
na esquina do olhar
a janela abriu-se de par em par.

Esta história chegou
ao tempo de acabar,
mas cá para mim, disse a janela,
nunca vai terminar.
Eu sigo, disse o barco.
Eu fico, disse a janela.
E gritou:
Estás ancorado no meu olhar.
As minhas vidraças embaciadas
são o teu lugar cativo.
Para onde quer que vás
hás-de ficar
comigo.

António Torrado

A ponte dos pássaros


Talha


Cachoeira


Pose de carneiro


Água cantante


Ribeiro cascalhante


Água colorida


O lince



Este magnífico trepador de visão penetrante vive tão bem nas florestas como nas planícies e nas montanhas. É parecido com um grande gato, mas as suas orelhas terminam de forma característica num pincel de pêlos pretos e rígidos e, evidentemente, os dentes são muito mais fortes que os do gato! É um animal prudente e paciente que caça de noite. As suas presa são o arganaz, o cabrito-montês, as camurças, as mofetas e, por vezes, os carneiros. É solitário e só vive em casal na época de reprodução, e é por pouco tempo, visto que a fêmea educa sozinha as 2 a 6 crias que nascem dessa união. Os jovens deixam a mãe por volta dos 10 meses de idade e podem viver entre 15 e 17 anos. Os inimigos do lince são o puma, o lobo... e o homem , que o caça pelo o seu pêlo macio e sedoso.

Galaxies Beyond the Heart: Maffei 1 and 2

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Frase 2 "Cantar sem música"

Não há nada mais verdadeiro do que cantar sem música

WISE Infrared Andromeda


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O mato e a ponte

Desenho "O mato e a ponte". M. Barros

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

The Flame Nebula in Infrared


Canção de Leonoreta


Borboleta, borboleta,
flor do ar,
onde vais, que me não levas?
Onde vais tu, Leonoreta?

Vou ao rio, e tenho pressa,
não te ponhas no caminho.
Vou ver o jacarandá,
que já deve estar florido.

Leonoreta, Leonoreta,
que me não levas contigo.

Autor: Eugénio de Andrade