domingo, 16 de maio de 2010

poema do sol e do amor


Do norte ao sul o céu ardia todo.
Lodo
Só à tona dos sonhos impedidos.
Da fundura dos olhos
Cobras novas mordiam os sentidos.


É inútil resistir ao forte amor.
A noite carregada
Estoira sempre
E não há nada
-Medo, impossível - que se ponha à frente.


Silêncio constelado ! A sombra ardia.
E quando o sol mostrou
A cabeça de fogo
Logo
Do norte ao sul um grito reboou.


O mar e as águias
POESIAS DE ANTÓNIO CABRAL